Quem
jogou fora as oportunidades de conhecer outros mares de conhecimento, outras
profundidades de mergulho interior, dificilmente conhecerá a própria grandeza
ou a própria beleza. Permanecerá parado no porto sujo de emoções estagnadas e
tóxicas. Olhará para outros barcos com inveja. Restará para eles apenas o sonho
impossível, banhado de frustração e medos. Na paisagem repetitiva dos dias,
sobrará tempo apenas para reclamações e negatividade. Os olhos nasceram para
contemplar as diferenças, as possibilidades, a beleza. Os pés nasceram para
caminhar, desbravar, explorar novos passos. As mãos nasceram para estabelecer
encontros, tocar o agradável, virar páginas de encanto. Olhos, pés e mãos
nasceram para navegar a vida. Naveguemos, então.
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