Quantas coisas bonitas deixamos de admirar? Quantas
coisas belas deixamos de tocar? Quanto de fenomenal jogamos na poeira da
rotina? Quanto de brilho ofuscamos na pressa dos dias? Quanto de esplendor foi
trocado pela aproximação alucinante da dor? Quantas maravilhas não puderam ser contempladas?
Toda a beleza que é mal percebida foi esquecida pelos mortos vivos que se
esqueceram da vida. Mas será que os mortos vivos sabem que ainda há uma faísca
de vida nos olhos de quem se lembra de contemplar?
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