A Consultora Olga Curado pode ser considerada a mulher
estrategista que treinou Dilma Rousseff para enfrentar situações difíceis no
Governo. Como a Presidente foi guerrilheira ativa e armada na juventude, é de
se esperar que ela vá sempre utilizar técnicas e estratégias de luta para
perpetuar-se no projeto de poder do partido político que ela representa. Olga aplica
o Aikidô Japonês e o Budismo nas empresas para ensinar líderes a lidar com
crises.
“ Eu não trabalho sob pressão” é expressão de quem não quer
agradar, é visão de estrategista que forja liderança nos momentos em que tudo
parece ruir. Sair de cena ou do alcance do agressor para diminuir os danos
colaterais é outra estratégia de luta. Foi isso que Dilma disse e fez durante
as manifestações populares do Outono Brasileiro.
Quando ia discursar na abertura da Copa das Confederações,
ao ouvir uma vaia tão sonora que foi preciso aumentar o som da música local
para encobri-la na transmissão da mídia, ela saiu logo de cena. Ao se reunir
com os Governadores para apresentar o “seu” pacto, deixou-os calados e ordenou
a interrupção da transmissão para que o povo não testemunhasse a liderança
oposicionista de alguns Governadores descontentes. Quando ela encontrou-se com
os Prefeitos de todo o país que a vaiaram novamente por não endereçar o assunto
do Fundo Participativo dos Municípios, aplicou mais uma vez a técnica de esclarecer
em vez de se defender.
Os olhos e a mente de Olga ensinaram Dilma a manter o
controle e a seletividade da informação que o povo inculto pode acessar nos labirintos
do poder. Assim fica mais fácil de domar os revoltosos.
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