domingo, 5 de fevereiro de 2012

HAVERÁ GUERRA?

O palco de conflito internacional já está aberto ao público com a venda de ingressos. Desde a Primavera Árabe, série de eventos políticos do ano de 2011, o mapa geográfico passa por instabilidades políticas e sociais. Alguns países como Síria estão à beira de um rompimento social libertador, não recebendo ainda o suporte da NATO por causa da influência Chinesa e Russa com seus  poderes de veto. Mas há um outro espetáculo perigoso que se monta no horizonte.

A República Islâmica do Iran engajou-se ultimamente na construção de usinas nucleares com o propósito claro de exterminar o Estado de Israel, pela fabricação de bombas atômicas, uma vez que ela possui enormes reservas mundiais de petróleo e não está passando por nenhum crescimento relativo que venha a necessitar de mais reservas energéticas. Todas as sextas-feiras, há mais de dez anos, em transmissão nacional de televisão, a cúpula do governo iraniano incita a população a odiar os Estados Unidos e Israel como inimigos mortais e ameaçadores, numa lavagem cerebral sem precedentes para se perpetuarem no poder.

Como Israel já passou 2000 anos sem território e hoje possui um arsenal militar de 9 bombas atômicas, seria quase normal que os Israelenses  também se movimentassem para se defender desta ameaça real. Seria também inocente continuar acreditando nas boas intenções do Iran, já que hoje eles enfrentam o mundo com crista de galo, mesmo sem obter a bomba atômica.

Na falta da diplomacia internacional, que se constrói pelos posicionamentos tendenciosos de todos os países, o tabuleiro de xadrez das relações internacionais se aproxima agora de um xeque-mate fatal. Vazaram notícias de que, com a aproximação real do Iran construir sua primeira bomba atômica, o Estado de Israel se prepara para atacar o Iran nos próximos meses, entre Março e Abril, mesmo sem a ajuda total do Ocidente, contando apenas com o apoio velado dos Estados Unidos e Inglaterra, por questões de sobrevivência histórica. Resta ao mundo acionar seus alarmes diplomáticos para agir em uníssono, contra esta ameaça à paz mundial, posicionando-se tanto contra a construção da bomba atômica pelo Iran quanto pelo impedimento do ataque inconseqüente de Israel, anunciado para os próximos dias.

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